Agora nem nómada, nem emigrante.
domingo, abril 20, 2014
9
Ontem fizemos 9 anos de blogue e eu esqueci-me, porque estava ocupada a ser feliz. Foi num desses momentos que ao referir-me a este espaço me "caiu a ficha" e de repente me lembrei, já passava da meia-noite. Espetacular o que este espaço já me trouxe. Nunca teria a mesma vida sem ele que me trouxe pessoas espetaculares que se tornaram grandes, enormes, imensos amigos!
Sorriso de alma cheia,
Eli Rodrigues
:))
sábado, abril 05, 2014
Papel Editora
Participei num Concurso de Cartas de Amor e agora a minha carta pode ser lida neste link. Quem tiver vontade de ler a minha rebuscada criatividade, que clique!
Eli
;)
P.S. Não ganhei o concurso, mas o meu texto vai ter lugar na coletânea que a editora está a organizar.
Eli
;)
P.S. Não ganhei o concurso, mas o meu texto vai ter lugar na coletânea que a editora está a organizar.
Amor
O momento de voltar a acreditar no amor é aquele em que se ouve uma música quando o que existe é um silêncio. Parece que a melodia segue numa dança de violinos e guitarras escondidas numa dor boa. Há aquele medo de perder que se mistura com o prazer em sentir. Enquanto eu separava três rissóis, tu exibias a exuberância de me colocares duas almofadas a jeito, no sofá e trazias o cobertor grande dos quadrados que sempre carreguei para a preguiça. Entretanto, ouvia-se o som do piano do vizinho que reolveu ouvir uma música baixa num volume acentuado. Fico contente no final desde dia, porque alguém me fez um desenho. Um dia também fiz um desenho para alguém. É um beijo assim... carregado de realidade, que terás que receber nos teus lábios colantes que me prenderão. O sentimento vai acordar dentro do meu peito. É a saudade do futuro. Realiza.
Eli
Eli
quinta-feira, abril 03, 2014
Sonhei que... #4
... me emocionava muito porque o tinha visto. Já mal me lembro da sua voz. Tinha a pele branca e rugas que lhe marcavam mais idade. Pareceu-me mais alto e também um pouco mais magro. Uma sensação tão forte como se ele tivesse voltado. Minha progenitora achava normal e eu só procurava o seu abraço para o sentir. Descrevi isto melhor. Escrito assim não parece nada, mas é uma imagem que se apagará dificilmente. Agora estou a ter um dejá vu como se já tivesse estado aqui neste momento. Terei sonhado que contaria este sonho?! Eu disse-lhe que não parecia ele - a última vez que o vi fisicamente - por isso nem tinha acreditado.
Eli
Eli
Sonhei que... #3
... estavas a bater-me à porta lá na casa da Terra. Queres que te diga como acordei sobressaltada? (Naaa...) Tinha mesmo acabado de adormecer há pouco e sonhei que efetivamente com sono leve tinha adormecido há pouco ainda de noite (apesar de imaginar alguma claridade) estavas a bater lá à porta. Acordei a pensar que estava lá. Quando abri os olhos, dei conta que estava aqui, mas o meu coração batia descompassadamente. Pensei, será que me bateram à porta aqui, já que o som real poderia ter entrado pelo sonho... mas não. Estava uma noite "normal". Fiquei-me imóvel, até adormecer novamente.
Eli
(Esta semana.)
Eli
(Esta semana.)
quarta-feira, abril 02, 2014
sábado, março 29, 2014
Vulcana
Estava à espera que me passasse em todos os moldes. Começa primeiro por desaparecer a ansiedade. Gostaría de a manter para a saciar, mas depois não aguento, porque se transforma em sofrimento. Depois, passo a uma primeira fase de espera e que tenho a certeza que ele vai ligar, pois até deu sinal de si e mandou recado pelo amigo. O tempo passa, sei que - afinal - ele não morreu, mas que está deprimido. Entendo, afinal somos humanos e todos nós temos o nosso tempo. Escrevo-lhe relembrando-o dos nossos momentos, das nossas palavras. Mas, parece que ele se isolou mesmo. Seguidamente, há uma fase em que já não aguardo, mas também não desisti de saber dele, de lhe pôr a vista em cima. Começa um vazio inevitável. Mais tarde, meses depois, há um lado racional que me diz para esquecer e para pôr no saco - Passado - com todos os outros. Porém, ainda há uma energia qualquer. É como se ele ouvisse uma música e pensasse em mim. Todavia, preciso de um sinal. Doutras vezes, vivi com base em analogias psicológicas, mas depois acaba-se antes desta fase. Eu sei que sou dada ao platonismo da coisa... mas, mas há uma intensidade de vez enquando, que me apanha despercebida e é por isso que eu não arranquei ainda.
Eli
quinta-feira, março 27, 2014
Abraços
E eu vivo num mundinho de sobrevivências onde sorrir, falar alto, ser-se o eu de cada um tem que estar camuflado, tenho que estar quase sempre a quase pedir desculpa porque eu preciso da merda do trabalho, de passar os míseros recibos verdes e repetir-me. Gostar do que faço, apaixonar-me momentaneamente por um momento do meu dia soa quase como se fosse um acto ilegal. Quero mais também. Quero que não se finja todos os dias que não estamos com mais seres humanos no metro. Gostava que não tivéssemos que ter uma circunstância plausível para simplesmente falar com pessoas, com humanos. Só queria poder fazê-lo sem parecer louca e ser logo julgada. Há uma frase por aí que diz "se levantares os olhos do telemóvel, reza a história que vais encontrar pessoas e ver árvores...". A verdade é que Lisboa tornou-se grande demais para tanto que queria ser. Não devo culpar os outros, mas cansei-me de coisas dessas.
Comentário a este texto de um dos meus blogues preferidos.
Eli
Comentário a este texto de um dos meus blogues preferidos.
Eli
quinta-feira, março 20, 2014
Horizonte
Estabeleces metas. Chegar ao final daquele livro. Conseguir (a)cordar mais um dia. Sobreviver (s)em ti próprio. Só começas quando terminares. Acredita que és muito mais do que aquilo que te permites ser. No fundo, sabes que já o foste. Pensamentos no vazio, eu preciso de um ponto final para recomeçar. É urgente que volte a ser mais do que mera sobrevivente. Preciso de partir para ir mais além. Talvez a luta pela estabilidade nunca tivesse que ser um objetivo meu. Sinto-me como as velas de um navio que me levam para onde decide o vento sem que eu possa escolher. De vez enquando, eu remo, remo, remo tanto até me cansar, até que os calos rebentem e sofra de tanto me esforçar. Então, posso parar, posso pairar qual árvore livre que esvoaça o horizonte. Este parece o limite, mas trata-se de um optimismo valente além mar onde eu posso sempre descansar, quando por momentos me lembro do passado, do tempo em que trepavas muros altos só para me ver. A porta está aberta. Entraste. Ficaste.
Eli
:)
sábado, março 15, 2014
sábado, março 08, 2014
Respira
Assim não vale. Deixaste que os meus cabelos crescessem sem lhes sentires o seu perfume de mulher. Não dependo mais de ondas negativistas, teria tanto por fazer. Hoje, um sorriso apareceu-me à frente, meio mascarado, algumas vezes no meu dia e apercebi-me da sua preocupação quando me disse "respira". Tão simples como isso. Uma alma viu que eu precisava de aquela palavra, a única a fazer efeito. Uma pessoa não precisa de se deitar com alguém, nem de cantar sonetos para ler numa expressão um momento humano. Quem me reconhece na voz uma gargalhada e me a permite assim, faz-me bem. Obrigada aos humanos que se cruzam comigo e que não fingem que a minha existência é tão redundante que chega a ser desnecessária, porque se não figurássemos todos no mesmo metro, no mesmo comboio, seria estranhamente mais dolorosa a viagem... como se os lugares vazios estivessem realmente vazios e o mundo desaparecesse em si.
Chegamos ao final do inverno, meu querido, sem ouvir a chuva lá fora, juntos. Ambos numa solidão carregada de pensamentos, de lutas, de dias e noites, ambos numa distância... porra, não me feches o portátil e não me corras por este sul fora fazendo um desvio! ;) Não aguentei, tive que te piscar o olho, porque um dia ainda irás ler isto e vais achar "mas onde é que ela foi buscar aquela paciência sacrossanta". Estou no final da estrada. Não vivo muito mais. Só para que saibas, a minha lealdade aos meus é eterna, mas eu continuo a mesma mortal. Cativas-me ou cativo-te? Algum dia serias capaz de lutar por mim?! Onde está a tua espada em punho para me resgatar?! Vais subir, vais entrar?
Eli
quarta-feira, março 05, 2014
História da Treta
Era uma vez um homem que vivia no Algarve. Barba a crescer,
cabelos pelos ombro cortados em vários tamanhos, quase emaranhados de tanto se
deixar ficar ao Sol do mar, quase rastas, quase tudo o que fosse abandono do
seu próprio corpo... Homem triste e acabrunhado. Depois de tanto ler à sombra
de um alpendre qualquer, resolveu criar um blogue a utilizar a internet para expor
seus pensamentos pecaminosos ou não. Esbaforido, ficava-se de olhar penetrante,
aguardando que o computador lhe trouxesse notícias do além. Um dia, uma bela
açoriana, não tão bela quanto ele, deixou um comentário no seu blogue. Ele resolveu
seguir-lhe o rasto. Açoriana escrevia sempre de uma forma tão confusa que o
Algarvio nem sempre a percebia, mas, mesmo assim não deixava de se fascinar. Depois
de tantos comentários trocarem, Algarvio investiu todas as suas economias numa
viagem de avião para os Açores? Ter-se-ia enganado na ilha? Seria aquela do
vulcão?
Eli
sexta-feira, fevereiro 28, 2014
segunda-feira, fevereiro 24, 2014
Desistido
Era uma vez um homem que se
sentindo ainda menino, resolveu optar por desistir. Faltavam-lhe as forças para
lutar contra intempéries, contra a falta de (quase) tudo aquilo que sempre
quis. Só se conseguia lembrar dos erros que tinha cometido e arrependia-se de
todos eles. Houve em tempos uma grande necessidade de se compreender, mas agora
tudo tinha mudado. Não queria mais lutar. Ia deixar-se afundar lentamente, ou
então de uma forma rápida. Nem se importava mais com isso.
Porra! Há tanto em mim, como
poderei desistir?!
Dito isto, já tinha desistido,
sem ter sido resgatado como sempre tinha pedido.
Eli
sábado, fevereiro 22, 2014
Procura
Fui. (Finalmente.) Estava um dia soarengo de calor. Também noutra busca de outrora tinha saído com tempestade e, quando o procurei, apareceu um Sol radiante de maio que fora realmente solidário. Mas, isso já lá vai e para que não se fosse contigo, lá fui. Não sei bem ao certo como foi aquela viagem atribulada, por ruelas e vias conduzi... Imagens deturpadas me aparecem na mente, como todas as memórias que tentamos relembrar e que nunca foram bem definidas, como rostos, como o do outro! Mas, cheguei ao final daquela viagem com calor, procurei a pé, óculos e Sol e cabelo amarrado. Encontrei um vizinho teu que parecia criar galinhas, ou pelo menos devia ter umas duas ou três dado o estado explorado do terreno. O cheiro também o denunciava. Ele levantou os olhos do livro que lia por me ver ali, com curiosidade. Não me tinha visto por lá antes. Vero. Só daquela vez ali estive para te procurar. Meteu conversa comigo. Não sei o que disse. Tinha que estar atenta à tua casa. Poderias ter uma chaminé, eu não sabia se conseguiria confirmar que era ali que moravas. Desdobrei-me em cuidados com o velhote e ele percebeu-me, quase nem parei, segui cuidadosamente quando vi um carro chegar. Dois homens. Um mais velho, que tinha vindo a conduzir, saiu do caso sem pressa e sem se apressar, normalmente, como se nem viesses lá também. Deixei-me estar a aguardar tentando ver, com dúvidas, com medo, se serias tu. Tive medo de não me lembrar do teu rosto, de não te reconhecer. Isto tudo em segundos de intensidade. Eu sabia que tu nunca me reconhecerias e vivemos numa selva, por isso eu poderia ser qualquer uma a passar na rua. Disfarcei bem. Segundos depois do mais velho se dirigir à vivenda, com muita calma, segurando primeiro no tecto no carro para ter apoio, foste saindo. Logo pensei: se ele mancar, é ele. Tinha-te visto dentro do carro, olhei-te de soslaio, parecias tu, mas com os reflexos no vidro, ainda me causava mais estranheza e dúvida. Eu não podia olhar fixamente para não me denunciar. As lentes dos meus óculos estão a precisar de aumentar graduação, já não tenho a nitidez no olhar, a qual tive outrora e da qual tenho muitas saudades. À parte disso, esta última palavra da última frase dá-me tanto de ti, que nada tenho, sabes, não sabes?! Então, deixa-me contar o resto. Lentamente, saíste do carro e no teu novo vagar cambaleaste um pouco até teres encontrado posição no andar, manco, como eu sabia. Mais à frente, vi-te com uma muleta improvisada. Via-se mesmo que não a tinhas como tua, ainda. Não falámos. Não iria interferir.
Eli
quinta-feira, fevereiro 13, 2014
Vozes
Eli
terça-feira, fevereiro 11, 2014
sábado, fevereiro 08, 2014
quinta-feira, fevereiro 06, 2014
segunda-feira, fevereiro 03, 2014
Transporte
Eu segui como se houvesse toda uma noite que me apoiasse. Ele olhava lá para fora e eu vislumbrava o seu rosto refletido no vidro que tomava forma de espelho. Luz das luzes, olhares trocados, ambos com bandas sonoras e imagens mentais que não as que estão no nosso alcance. Quais seriam os seus lamentos que os seus olhos transbordavam?! Haveria uma simpática menina, com lábios vermelhos e céus de prata!? Por que razão não falamos com todos os desconhecidos que têm cabelos a cair pela face!? Havia ali uma história que jamais chegarei a conhecer. Ao sair do comboio, toupeira para que me queres?! Fiquei presa com a mão no bolso e um pensamento mais arrepiante sobre notas de trocas passou-se. Entretanto, voltei a ser só eu, a banda nova que selecionei e que me lembra dos meus homens, pois serei sempre deles, segundo um passado que é um orgulho de tanta vivência. Ainda bem que existem momentos de inspiração que me faze seguir terra a terra e astros dentro dos cadernos. E, mesmo assim, és sempre tu, sempre tu que estás em mim.
Eli
Boa Noite, boas luzes...
terça-feira, janeiro 28, 2014
You
A culpa é tua. (Culpa esta tão ... que também tenho.) Não há sono em mim. Noites dadas à "insónia da coisa". Imagens circulam e, por mais que o tempo passe o sentimento é o mesmo, o pensamento mantem-se. Sabes lá o que é espreitar os nenúfares à espera que me devolvam aquele momento natalício. Sabes lá tu a literatura que circula por estas gavetas. Não sabes, saberás, mas gostrias de saber já. (Sorriso secreto.) Uma vez, a referência a um "You" que teria sorte ficou-me. Lembras... Passados tantos e tantos meses, quem diria que me ficarias assim. Ficaste mesmo. Ergue-te! É aquele grito que dás e o choro que não contiveres mais que te vai libertar dessa coisa grande que te levou para um estádio de inércia perante aquela que te sugava pouco, mas sim, numa gigantesca onda de positividade. Sabes, M., o vulcão aguarda-te como és. Quem diria que o invúlucro te destacaria de uma coisa qualquer chamada vida real, vida de antes e ainda me pergunto como é que um afastamento repentino foi permitido por ti. Onda de azar, sim, porra, mesmo mesmo merda. Entretanto, ouço uma ou outra música (muitas vezes) que ouvirias e terás que descobrir, porque a luta é trepar por este prédio acima, carago. Não, não quero que pares novamente em sítios de tormenta.
Beijo,
Eli
Sonhei que... #2
Se no seu sonho você conversava com uma pessoa conhecida que já morreu, é
porque boas notícias devem chegar brevemente para você!
(Da mesma fonte do anterior.)
Boa Noite,
Eli
domingo, janeiro 26, 2014
Sonhei que tinha o cabelo branco
Se no seu sonho você estava com os seus cabelos brancos é um sinal de que você é uma pessoa que tem muitos sonhos, e são estes sonhos que irão fazer com que sua vida seja duradoura e muito emocionante. Você tem muito tempo pela frente, mas isso não é motivo para desperdiçar o tempo que tem, viva cada dia e aproveite cada momento de sua vida!
Retirado daqui
Exatamente,
Eli
sábado, janeiro 25, 2014
Snifos Futuristas
Seduzia-me sempre que passava...
aquele cheiro a acabar de acender um terraço...
perdão...
cigarro...
ou
...algo assim...
Boa Tarde,
Eli
:)
Deixada
Pela primeira vez e finalmente me prostrei perante uma prova evidente de que teria mesmo um jeito nato para algo que fiz anteriormente. Não que já não soubesse, que sabia, mas não tinha deixado "cair a ficha". Se ele me deixou, então sigo em frente e a profisão que me quis, assim me teve. Mas, ai que doloroso este mas!... Hoje li uma história que tinha escrito aquando as minhas vivências de outrora e verifiquei que aqueles olhares infantis faziam mesmo parte de mim. Eu fazia algo bem! Fazia-o mesmo e nunca deveria ter sido obrigada a... a... (respirar fundo) a desistir sem desistir, a deixar sem deixar...
Eli
terça-feira, janeiro 21, 2014
«Então como foi?» (Jantar de Blogueiros e Amigos)
Hoje, segunda-feira, várias pessoas me fizeram esta pergunta, mas nada melhor que escrever, já que é para isso (também) que temos blogue!
Não é por nada, mas só posso dizer mal, porque andaram por aí a fazer publicidade e eu agora tenho de os demover, senão depois não cabem todos na próxima mesa redonda que promete fazer por nos ouvir...
Tive boleia do G. com a B. , que eu era para ir de metro, mas não me deixaram (com razão).
À chegada, tivemos logo que chegar (pela primeira vez) mais cedo, muiiito mais cedo. Ainda estranhei, chegar com o G. mais cedo?! Mas, enfim, mas, quando sugeri que ficássemos no carro a "fazer tempo" ele disse: "Vamos embora que está quase a começar o jogo do Sporting". Como detesto futebol (confesso), aquilo caiu-me logo mal e fiz portanto uma birra de cinco minutos para sair do carro! Bem, mas como (até) sou uma fixe, comecei a pensar que morria ali afogada com as lágrimas do G. que não paravam de salivar tal era a ânsia do seu prato principal (que não era comida)!
Enfim, agarrei-me um pouco à ideia que aquilo não se iria resumir ao futebol (nem sei com quem jogou com o Sporting, pois fiz questão de ficar de costas para a televisão).
À chegada ao restaurante, a primeira coisa que ele fez foi pedir logo para sintonizarem o canal... Enfim, eu já quase bufava, mas a B. sempre bem-disposta e amiga lá me acalmou os ânimos.
Seguidamente, chegou a K. que eu reconheci logo de uma foto de blogueira. Bem fixe ela, simpática e logo cúmplice com a S.! Não é para dizer mal (novamente), mas elas atracaram-se logo e eu já salivava por uma caipirinha prometida que me salvasse, entre aqueles dois pares (G. e Sporting e B. com K.). Foi então que pensei que o lugar à minha esquerda iria ser preenchido pela minha amiga S. que acabaria por chegar mais tarde, adivinhem mesmo mesmo pontual!
Antes dela ainda chegaram o A. e a A. que nos brindaram com a sua presença sempre agradável em todo o tipo de eventos onde tenho participado!
O A. ficou ao lado do G. participando de todo aquele envolvimento (olhos postos na TV e umas tantas quantas fatias de conversa).
Decidimo-nos pelo "buffet" em detrimento do "rodízio" e lá nos situámos à volta da mesa redonda todos bem-dispostos!
Já na hora da sobremesa, partilhámos palavras que só nós sabemos. Descobri que o A. escrevia poesia e ele acabou por sair do jantar também com um blogue criado mesmo lá na mesa. A A. confidencionou-nos o ínício da história de amor deles (e nós todos babados a ouvir). A V. que só chegou na hora da partilha das palavras (mesmo a tempo) contou-nos um pouco de si e da forma como descobriu o blogue o G.. A K. revelou um pouco mais de si e falou-nos dos seus "Breves". A B. levou lembranças feitas por ela alusivas ao blogue dela, que só ela mesmo. O G. também fez o trabalho de casa e eloquentemente leu-nos não só uma passagem do seu blogue como também de um outro o qual sugeriu leitura (a B. também sugeriu um outro blogue, mas como não sei se posso dizer qual é, não vou dizer, nhanhanha, fossem para saber!). A S. confessou-me que só lê o meu blogue e referenciou duas passagens em específico (ah, queriam saber, talvez eu conte em privado) bem como uma apreciação do aspeto geral do blogue. E eu?! Eu bem... resumindo disse que...
P.S. Se quiserem saber mais, cliquem no link blogue de onde retirei a imagem e a partir daí há todo um mundo onde podem clicar e onde não se diz tão mal quanto eu disse aqui! :D
«E para onde foram a seguir?»
A seguir, meus caros blogueiros ou não...
Bebidas doces (ou não) como as inconfidências! :P
Não é por nada, mas só posso dizer mal, porque andaram por aí a fazer publicidade e eu agora tenho de os demover, senão depois não cabem todos na próxima mesa redonda que promete fazer por nos ouvir...
Tive boleia do G. com a B. , que eu era para ir de metro, mas não me deixaram (com razão).
À chegada, tivemos logo que chegar (pela primeira vez) mais cedo, muiiito mais cedo. Ainda estranhei, chegar com o G. mais cedo?! Mas, enfim, mas, quando sugeri que ficássemos no carro a "fazer tempo" ele disse: "Vamos embora que está quase a começar o jogo do Sporting". Como detesto futebol (confesso), aquilo caiu-me logo mal e fiz portanto uma birra de cinco minutos para sair do carro! Bem, mas como (até) sou uma fixe, comecei a pensar que morria ali afogada com as lágrimas do G. que não paravam de salivar tal era a ânsia do seu prato principal (que não era comida)!
Enfim, agarrei-me um pouco à ideia que aquilo não se iria resumir ao futebol (nem sei com quem jogou com o Sporting, pois fiz questão de ficar de costas para a televisão).
À chegada ao restaurante, a primeira coisa que ele fez foi pedir logo para sintonizarem o canal... Enfim, eu já quase bufava, mas a B. sempre bem-disposta e amiga lá me acalmou os ânimos.
Seguidamente, chegou a K. que eu reconheci logo de uma foto de blogueira. Bem fixe ela, simpática e logo cúmplice com a S.! Não é para dizer mal (novamente), mas elas atracaram-se logo e eu já salivava por uma caipirinha prometida que me salvasse, entre aqueles dois pares (G. e Sporting e B. com K.). Foi então que pensei que o lugar à minha esquerda iria ser preenchido pela minha amiga S. que acabaria por chegar mais tarde, adivinhem mesmo mesmo pontual!
Antes dela ainda chegaram o A. e a A. que nos brindaram com a sua presença sempre agradável em todo o tipo de eventos onde tenho participado!
O A. ficou ao lado do G. participando de todo aquele envolvimento (olhos postos na TV e umas tantas quantas fatias de conversa).
Decidimo-nos pelo "buffet" em detrimento do "rodízio" e lá nos situámos à volta da mesa redonda todos bem-dispostos!
Já na hora da sobremesa, partilhámos palavras que só nós sabemos. Descobri que o A. escrevia poesia e ele acabou por sair do jantar também com um blogue criado mesmo lá na mesa. A A. confidencionou-nos o ínício da história de amor deles (e nós todos babados a ouvir). A V. que só chegou na hora da partilha das palavras (mesmo a tempo) contou-nos um pouco de si e da forma como descobriu o blogue o G.. A K. revelou um pouco mais de si e falou-nos dos seus "Breves". A B. levou lembranças feitas por ela alusivas ao blogue dela, que só ela mesmo. O G. também fez o trabalho de casa e eloquentemente leu-nos não só uma passagem do seu blogue como também de um outro o qual sugeriu leitura (a B. também sugeriu um outro blogue, mas como não sei se posso dizer qual é, não vou dizer, nhanhanha, fossem para saber!). A S. confessou-me que só lê o meu blogue e referenciou duas passagens em específico (ah, queriam saber, talvez eu conte em privado) bem como uma apreciação do aspeto geral do blogue. E eu?! Eu bem... resumindo disse que...
Retirado deste blogue.
Basicamente disse o que digo sempre sobre este blogue, que é uma "casa" para mim e que o melhor que me trouxe foram as pessoas que vieram até mim através dele.
Atenciosamente,
Eli Rodrigues
P.S. Se quiserem saber mais, cliquem no link blogue de onde retirei a imagem e a partir daí há todo um mundo onde podem clicar e onde não se diz tão mal quanto eu disse aqui! :D
«E para onde foram a seguir?»
A seguir, meus caros blogueiros ou não...
Bebidas doces (ou não) como as inconfidências! :P
sábado, janeiro 04, 2014
Jantar de Blogueiros e AMIGOS
Dia 18 de janeiro - sábado - em Lisboa.
(Às 20:00 h)
Se estiver interessado(a) numa noite animada com um toque cultural, deixe mensagem ou envie-me um mail.
Quem tiver espírito que "aguente", contacte-me! :))
Eli
(Às 20:00 h)
Se estiver interessado(a) numa noite animada com um toque cultural, deixe mensagem ou envie-me um mail.
Quem tiver espírito que "aguente", contacte-me! :))
Eli
terça-feira, dezembro 24, 2013
Natal encantado?!
O meu coração está cheio, porque há muitos que me gostam como também eu gosto desses e de muitos outros. Descanso numa paz qualquer que me permite encaminhar-me perante um futuro de um brilhantismo curvante. Antes assim, antes que as músicas me tragam lembranças de sentimentos profundos e que os vivi, ah se vivi, carago!... Não tombo mais as mãos entre copiar e colar porque me vejo num emaranhado suave de alguém que é verdadeiramente espacial e, neste Natal, peço e espero dos que tenho além, um vislumbre de saciedade por parte desta tão grande vontade de ter o tal, que sabem bem quem é, porque podem passar dias a fio sem eu poder sequer ouvir a sua voz, basta uma pausa para ir mais além que ele me vem ao pensamento e o grande desejo que esteja bem, que me mande notícias... um suspiro e uma grande necessidade de escrever que tento ultrapassar para que não me torne demasiado óbvia. Que encanto me és.
Eli
Festas felizes para todos os que passarem por aqui e se encontrarem neste blogue.
:D
terça-feira, dezembro 10, 2013
Quadripolar
Querida (o) Quadripolar que está agora a ler esta mensagem e que me irá enviar um postal:
Ao contrário do que possa parecer aqui, eu sou uma pessoa muito divertida e quiçá simpática... Só para não deixar no ar um ar depré, porque o blogue é apenas uma parte de nós...:D
Quanto ao resto, adivinhas! :)
Eli
sexta-feira, novembro 08, 2013
Broken
Ella desejava muito ser lida, por isso, no final do dia de aulas, num grande
quadro negro, quase cinzento pelo tempo que não lhe perdoou a erosão, escrevia
sobre os seus sentidos. Olhava em redor, primeiramente, numa busca demorada por
uma inspiração que fingia vir-lhe de fora. Depois, soltava o grande vulcão em que
diariamente vivia, reprimia e gemia de grutas ocas, como de um bramido
chegasse. Escrevia textos quase longos, porque não se continha na sua
necessidade de criar o que as letras lhe ditavam. Munia-se de uma burka negra e
escrevia. Durante anos, o vento ia apagando o que a noite lhe tinha soletrado.
Chegando de manhã à escola com soalho feito de terra e teto tatuando o céu,
olhava a árvore quase seca onde o quadro estava pendurado e pensava como seria
possível que todos os seus temores, gemidos e lamentos fossem sempre apagados
sem obter qualquer resposta. Numa noite qualquer apercebeu-se que tinha sido
lida:
«Peço desculpa por sujar o seu chão com as minhas botas enlameadas, mas tive
que ficar um pouco contemplando as estrelas em seu quadro. Voltarei a sujar seu
solo se assim me permitir.»
Ella corou quando leu. Quem seria aquele que lhe teria deixado uma mensagem?!
Saberia quem seria a aluna que escrevera durante a noite no quadro da escola da
aldeia naquela África tão profunda?! Ella ficou a pensar naquilo e de vez em quando
recebia mensagens sempre com um toque de personagem.
Começaram a crescer-lhe umas borboletas debaixo da burka, que de cada vez
que chegava de manhã, buscava sempre uma resposta do tal desconhecido. Pensava ser
um sábio, talvez um dos anciões da aldeia…
Durante um período, deixou de receber qualquer resposta aos seus textos
pouco elaborados. Esqueceu a sua existência. Voltou a escrever palavras tristes
sobre a vida que levava sempre ali tão longe e distante de todo o mundo que
sonhava conhecer. Falou de saudade.
Num dia qualquer, chegando cedo à escola, onde já era professora, tendo sido
a primeira a romper a manhã, vislumbrou alguém a afastar-se do quadro. Correu
para ele e deparou-se com uma nova mensagem passados tantos meses. Ele
sentia-se enternecido com as suas palavras de saudade e sentiu-as como suas.
Então, ela resolveu deixar-lhe uma resposta escrita em papiro, debaixo da
raiz mais grossa da árvore. Ele teria que perceber através de uma mensagem
codificada escrita no texto que teria então uma carta para ele.
Ella acordava sempre com uma grande ansiedade e sem sono algum, começando a
ser sempre a primeira a chegar. Durante alguns meses trocavam assim
correspondência sem nunca se encontrarem. Ela sabia que ele a via ao longe
tapada pela burka, mas nunca sabia qual dos homens era aquele sábio que tão
belas palavras desenhava, apesar de uma vez já o ter visto de costas a
afastar-se....
O Homem terminava as missivas dizendo-lhe que o pensamento se prendia nela.
Numa noite qualquer, esgueirou-se da cama, calcou a calçada e viu-o a
escrever um recado em cima do joelho. Cigarro no canto da boca, olhar
concentrado, livro debaixo do braço. Arrepiou-se. Imaginava-o mais velho, a
primeira impressão foi de choque mas no instante imediato encantou-se com
aquele Homem, mal ele lhe sorriu.
Pé ante pé, devagar e com muito medo, Ella aproximou-se vestida com uma
burka que tinha exatamente a cor dos olhos dele. A conversa demorou até
amanhecer. Trocaram algumas confidências sem se comprometerem. Sentiam-se
unidos pelas palavras faladas e escritas. Ao terceiro dia de longas conversas,
ela receosa, mas corajosa, resolveu destapar-se.
Então, ele disse-lhe:
«Atrai-me a tua beleza interior, mas a exterior não.»
Ele desfez-se em desculpas e partiram-se ambos os corações.
Eli
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